sábado, 30 de maio de 2009

As árveres somos nozes

Parabéns a Íntegra que ganhou dois prêmios no Prêmio Abril de Publicidade.
Em comemoração, ela fez um viralzinho muito legal. O vídeo é inspirado no famoso As Árvores Somos Nozes, uma alusão ao logotipo do Prêmio.


quinta-feira, 28 de maio de 2009

Menos interrupção ou contextualização?

Tem gente que aproveita a hora do comercial para ir ao banheiro. Mas aqueles que não se levantam do sofá, raramente aguentam assistir a um break comercial completo.

Os programas criam conteúdo que as pessoas querem ver e por consequência atraem a audiência, mas muitas vezes o break comercial chega apavorando e espanta todo mundo. Dependendo da qualidade do break comercial, ele pode reter ou espantar a audiência que o programa havia captado.

Desse fenômeno nasce o zapping de canais, um grave problema para as emissoras que sofrem com a queda da audiência na hora do comercial.

Veículos, agências e anunciantes estão criando maneiras preventivas para segurar a audiência durante os breaks. Deste, dois modelos se destacam

1) Menos interrupção

A Rede Globo está restringindo em 2 minutos o tempo do break comercial de programas como o Jornal Nacional e Globo Esporte. A horário do plim plim ficou mais rápido.



Desta forma ela pretende reter a audiência de seus programas, sem deixar que aqueles comerciais a “atrapalhem”. Perde um pouco de receita, mas ganha em ibope (que talvez permita aumentar o custo da inserção dali um tempo). É uma solução, mas talvez estejam abordando o problema da maneira errada. Pelo menos é o que acreditam os embaixadores do modelo a seguir.

2) Mais contextualização

Se os três minutos habituais de `propaganda` fossem tão interessantes e relevantes quanto o jornal, o risco de haver vazão de audiência e zapping diminuiria bastante. Se a Globo lutasse pela qualidade e contextualização dos comerciais veiculados em sua programação, ela poderia continuar com intervalos de 3 minutos, gerando mais dinheiro de anunciantes, além de manter um ibope melhor.

Por outro lado, tal modelo traria implicações complexas para a criação tradicional das agências (também) tradicionais, já que estas teriam que criar diversas peças levando em consideração o contexto de onde seriam veiculadas (comercial versão telejornal, versão novela 3, versão futebol, etc). Mas se as agências ainda não se movem tanto este sentido, os próprios veículos começam a se proteger do zapping, criando o comercial de seus anunciantes com o mesmo contexto e linguagem do programa.

É o caso do CQC, que durante o programa exibidos diversos “comerciais” criados pelos própios integrantes do CQC (em conjunto com as agências). E tem vezes que o pessoal do CQC acerta a mão mais do que as agências (não é o caso de Skol).



A MTV é outro exemplo que se preocupa com o contexto e a retenção da audiência em seus breaks comerciais. Além de várias marcas criarem peças com uma linguagem específica para ser veiculada na MTV, a emissora infesta os breaks com comerciais com sua própria linguagem da programação (geralmente aqueles visuais freaks que surgem durante o comercial).

Você decide

No final, de duas uma: contextualização ou menos interrupção.

Qual será a solução?


Fonte: Estalo

Font Fight



Video bem legal, que mostra a guerra entre as fontes da Gang Helvetica contra a Arial. Ganhou muitos pontos por terem usado das personalidades das letras sem cair no clichê. A participação da Comic Sans é muito boa, e Vivaldi não é um homem! Ah, adorei :)

terça-feira, 12 de maio de 2009

O cadáver publicitário


Terminei de ler o livro "A publicidade é um cadáver que nos sorri" do Oliviero Toscani (a cabeça por trás das campanhas da Benetton). Pra quem já viu as campanhas da Benetton, eu não preciso dizer que o cara é muito bom, mas se você não conhece, procure conhecer pois acredite, você não viu nada de publicidade se não conhece essas peças.

Elogios à parte, Toscani usa o livro para mostrar sua opinião sobre a publicidade e defender o ponto de vista usado em suas campanhas. Conta várias histórias de como suas campanhas foram censuradas e critica o modo de se fazer publicidade. Inclusive dedica o primeiro capítulo inteiro do livro para falar desde mundo fictício da indústria da propaganda. O mundo das pessoas magras, saudáveis, bonitas, sorridentes, bem sucedidas e de dentes brancos.
Se as artes já usam a estética da feiúra a muito tempo para criticar e questionar a realidade, porque a publicidade não pode fazer o mesmo?
Neste ponto concordo com Toscani, a publicidade não deve ser só um instrumento de venda de ideais mentirosos, ela também pode ser um instrumento de denúncia e formação de pensamento crítico.



Ele sempre trabalhou temas polêmicos, como racismo, aids, guerras e sexualidade. E sempre foi tratado como criminoso por isso, como um explorador do sofrimento alheio e não como um crítico do descaso. Se alguém comete um crime na propaganda, essas são as outras campanhas convencionais que cometem o "crime de inutilidade social, mentira, contra a inteligência, persuasão oculta, adoração as bobagens, exclusão e racismo, contra a paz civil, contra a criatividade e contra a linguagem".

"A publicidade não vende produtos, mas um modo de vida, um sistema social. Ela oferece o modelo padrão de existência ocidental feliz, com flocos de milho pela manhã, hambúrgueres ao meio dia, Ford para ir às compras e coca-cola para a sede de hoje." Publicidade eu te amo! E por isso acredito numa publicidade mais engajada, com senso crítico, que saiba utilizar o poder do mercado em favor do consumidor.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O que sai da tua realidade?

Este mês de abril foi bem corrido para mim, consegui participar de dois encontros de estudantes sem reprovar na faculdade ou ser demitida no trabalho.
De 17 a 21 de abril ocorreu o Encontro Regional de Estudantes de Comunicação Norte e Nordeste 3 (ERECOM)com o tema "O que sai da tua cartola?" - do qual eu era membro da comissão organizadora e de 20 a 24 de abril ocorreu a Expo Design Norte/Nordeste com o tema "Expondo realidade" - da qual eu era monitora.

A experiência que adquiri nos dois eventos se confundem, e só consigo pensar neles como um só, afinal os ideais estudantis são bem parecidos (pelo menos nas áreas de design e comunicação).
Percebi uma grande necessidade de se articular um movimento estudantil forte, discutir a questão do diploma, da grade curricular, as realidades, seja acadêmica, pós-acadêmica ou social e a vontade de se tornar bons profissionais.
Vi nos dois encontros trabalhos muito bons, estudantes engajados e também vi gente que só estava lá pelo certificado. Me misturei com gente de vários estados, do Piauí, Amazonas, Manaus, Ceará, até Pernambuco. Mas me misturei mais ainda com gente que queria crescer, aprender, trocar experiências e ser melhor, para fazer um trabalho melhor e transformar a nossa realidade.
Conheci muitas pessoas interessadas, viradas, que eu espero que não desistam e nem se corrompam com o mercado de trabalho.
Esses encontros me deram uma nova força e me fizeram perceber que dá pra fazer um bom trabalho visando o social sem morrer de fome! Sem contar que trabalhar em encontro de estudantes é bem legal. Agora, que venha o N Design Pernambuco! ou o Enecom?

BML.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Sari


Descobri um blog só de sari. Sim, ele merece uma postagem aqui. Além do tradicional feijão com arroz, tem um saris bem legais e conceituais. Fotos de famosos vestindo sari, familias, desconhecidos, gente trabalhando, estudando, dançando, rindo, chorando. O sari em todas as suas manifestações! haha

Mas o que me chama a atenção é a alta costura. Olhem esse, a la Mondrian:



e olha o sapato:



#JAQUERU

Blog Saree Dreams.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Caixinhas de suco



O designer japonês Naoto Fukasawa fez essas três propostas de embalagens que imitam a textura das frutas. O impacto visual que essas caixinhas causam é muito grande, e nas gôndolas, sem dúvida, se destacariam.


Eu gostei, e vocês?

#JAQUEROUMACOMTEXTURADERAMBUTAM! :B

Veja mais do trabalho dele aqui.

Enlouqueça um diretor de arte

Estava tentando atualizar meus feeds e lendo alguns posts antigos. Li um bem cômico (pra não dizer trágico) de como enlouquecer um diretor de arte em 8 passos. Se alguém acredita no futuro deste esporte, pratique, pois funciona.

O mais engraçado disso tudo é que essas coisas realmente acontecem. Eu que trabalho numa revista que funciona junto com um agência, já presenciei muitas dessas atitudes por aqui.

A parte que me chamou mais a atenção foi:

"Microsoft Office
Quando você tiver que mandar um documento para um designer gráfico, certifique-se que ele foi feito com algum programa do Office. Versão PC se possível. Se você tiver que mandar figuras, você terá mais chances de enlouquecê-lo; ao invés de apenas mandar um jpeg ou um raw de câmera digital, insira as figuras em um arquivo de Office como o Word ou Powerpoint.
Não se esqueça de baixar a resolução para menos que 72 dpi, assim eles terão que contatar você novamente para pedir uma versão com a qualidade melhor. Quando você mandar a versão "melhor", certifique-se que o tamanho seja no mínimo 50% menor. E se você estiver enviando as figuras por e-mail, esqueça de anexá-los de vez em quando."

Aqui ja teve cliente, que quando foi solicitada a logomarca da empresa, o cara mandou um adesivo de automóvel. Pior que mandar um papel com a logo é mandar um adesivo, porque além de tudo, a logo ainda vem invertida.

Enlouqueça o diretor de arte por aqui.